terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Qual é a lógica das letras nas placas dos carros?

Qual é a lógica das letras nas placas dos carros?

A ordem das letras e números tem a ver com o lugar em que o veículo é emplacado. Esse esquema começou a ser adotado em fevereiro de 1990, quando as placas amarelas (com duas letras e quatro números) foram substituídas pelas cinza (com três letras). Cada estado tem suas combinações próprias (veja tabela abaixo), distribuídas pela frota local em ordem cronológica de licenciamento ou emplacamento.

É possível encontrar placas com cidades e combinações "trocadas". Isso acontece porque, se um veículo é emplacado originariamente em um lugar e o endereço do proprietário muda, troca-se apenas a indicação de cidade e estado. Ou seja, um carro licenciado em Camaçari, Bahia, com a combinação JOL pode perfeitamente estar rodando com a indicação "São Paulo, SP". Isso porque o primeiro emplacamento ocorreu na Bahia.

É possível escolher as letras e números da chapa do automóvel. Assim, mulheres chamadas Beatriz podem encomendar a combinação BIA e donos de BMW ostentar placas BMW. Mas também não é a festa da uva: em São Paulo, por exemplo, são proibidas combinações que formem palavras consideradas obscenas ou constrangedoras, como CUS, GAY e CKH.

O abc das placas:

Estado - Paraná

Série inicial - AAA-0001

Série final - BEZ-9999

Estado - São Paulo

Série inicial - BFA-0001

Série final - GKI-9999

Estado - Minas Gerais

Série inicial - GKJ-0001

Série final - HOK-9999

Estado - Maranhão

Série inicial - HOL-0001

Série final - HQE-9999

Estado - Mato Grosso do Sul

Série inicial - HQF-0001

Série final - HTW-9999

Estado - Ceará

Série inicial - HTX-0001

Série final - HZA-9999

Estado - Sergipe

Série inicial - HZB-0001

Série final - IAP-9999

Estado - Rio Grande do Sul

Série inicial - IAQ-0001

Série final - JDO-9999

Estado - Distrito Federal

Série inicial - JDP-0001

Série final - JKR-9999

Estado - Bahia

Série inicial - JKS-0001

Série final - JSZ-9999

Estado - Pará

Série inicial - JTA-0001

Série final - JWE-9999

Estado - Amazonas

Série inicial - JWF-0001

Série final - JXY-9999

Estado - Mato Grosso

Série inicial - JXZ-0001

Série final - KAU-9999

Estado - Goiás

Série inicial - KAV-0001

Série final - KFC-9999

Estado - Pernambuco

Série inicial - KFD-0001

Série final - KME-9999

Estado - Rio de Janeiro

Série inicial - KMF-0001

Série final - LVE-9999

Estado - Piauí

Série inicial - LVF-0001

Série final - LWQ-9999

Estado - Santa Catarina

Série inicial - LWR-0001

Série final - MMM-9999

Estado - Paraíba

Série inicial - MMN-0001

Série final - MOW-9999

Estado - Espírito Santo

Série inicial - MOX-0001

Série final - MTZ-9999

Estado - Alagoas

Série inicial - MUA-0001

Série final - MVK-9999

Estado - Tocantins

Série inicial - MVL-0001

Série final - MXG-9999

Estado - Rio Grande do Norte

Série inicial - MXH-0001

Série final - MZM-9999

Estado - Acre

Série inicial - MZN-0001

Série final - NAG-9999

Estado - Roraima

Série inicial - NAH-0001

Série final - NBA-9999

Estado - Rondônia

Série inicial - NBB-0001

Série final - NEH-9999

Estado - Amapá

Série inicial - NEI-0001

Série final - NFB-9999

Estado - Novas combinações liberadas para Goiás

Série inicial - NFC-0001

Série final - NGZ-9999


Aquarela automotiva

CINZA

As mais usadas, identificam os automóveis particulares

BRANCA

Colocadas em automóveis oficiais

VERMELHA

Aplicadas em veículos como táxis, ônibus, caminhões e lotações - os chamados "veículos de aluguel"

AZUL

Carros em teste de montadoras. Quando há as letras "CC", significa que são de consulados

VERDE

Oficinas e lojas as utilizam para demonstrar que o carro está passando por test drive

VERDE E AMARELA

São colocadas em veículos de autoridades federais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

PRETA
Em automóveis antigos, são um atestado de que o modelo, em geral de colecionador, é todo original.

APRENDA A CHAMAR A POLÍCIA!

Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.

Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.

Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali,espiando tranqüilamente.

Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram- me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:

-Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!

Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.

Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado.
Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.

No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
-Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.

Eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia nenhuma viatura disponível.
(Luiz Fernando Veríssimo)